Na escola do Toural os alunos do 1º e 3º ano trabalharam, no âmbito do PNL, a história do Ratinho Marinheiro de Luísa Ducla Soares.
Os alunos observaram a capa do livro e fizeram uma análise paratextual.
Estas são algumas da previsões feitas pelos alunos:
Eu acho que esta história nos fala de um ratinho que se vai afogar. Depois alguémo vai salvar, um peixe grande, muito grande, chamado baleia. Ela levou-o para casa.
(Maria João Afonso – 3º L)
Conta-nos que um ratinho queria ser marinheiro. O ratinho queria conhecer novas terras eencontrou um gato, era enorme. O ratinho todo assustado fugiu no seu barquinho.Desde então, passou a chamar-se o Ratinho Marinheiro.
(Maria João Braga 3º L)
Acho que esta história vai falar de um ratinho que vai andar a navegar pelo mar e que fica parado numa ilha.(Alberto Rodrigues -3ºM)
Acho que vai falar de um rato marinheiro que vai fazer muitas aventuras com os seus amigos… (Patrick Costa - 3º M)
Eu acho que a história falará de um rato que estava no campo e queria conhecer o mundo, viajar num barco para ser marinheiro e conhecer muitos amigos de várias espécies. (Maria Freitas - 3º M)
A leitura foi feita pela professora, mostrando os materiais que tinham servido ao ratinho para fazer o seu barco.
Depois de interpretada a poesia,os alunos, com os materiais (casca de noz, cortiça, palitos, uma folha e aimagem do ratinho) fizeram o barquinho.
Do qual resultou o trabalho final:
Seguidamente os alunos do 3ºano deram continuidade à ficha de leitura e os de 1º ano recortaram e ordenaram a história em banda desenhada.
Posteriormente, em sala de aula e em casa, foram realizados outros trabalhos relativos à história e feita a pesquisa sobre a vida e obra da autora.
Acróstico
RATINHO MARINHEIRO
Ratinho
espertinho, pequeno e bravio, vivia sozinho num buraco frio.
As ondas, a
espuma, o canto do mar, ficava de noite e dia a escutar.
Tão triste o
pobre ratinho, via os barcos que vinham e iam pelo rio.
Indo assim continuou sozinho, coitado do ratinho não tinha carinho.
Num dia o ratinho disse que queria ser marinheiro.
Hora feliz ele teve, fazer um barquinho com uma noz partida ao meio.
Os remos seriam palitos, a vela uma folha, e para se sentar um banco de
rolha
Meteu-se o ratinho lá no seu
batel – soprava – o vento que nem um papel.
A crista subia, descia no
vão, pelo carrocel da ondulação.
Ratinho disse: navego que sou
marinheiro, hei-de conhecer o mar inteiro.
Ia conhecer novos ratinhos e
ratões.
Nadavam peixinhos, corriam
peixões, pequenas sardinhas, grandes tubarões.
Hoje é um marinheiro, quero
dizer um valente marinheiro.
Então um dia encontrou uma
baleia.
Irritada abriu a bocarra, e
comeu o pobre ratinho que achou a barriga tão feia.
Ratinho tirou o palito, e
começou apicar até que a baleia à ilha foi parar.
O ratinho achou que estava
farto de ser marinheiro, por isso, foi descansar.
(Beatriz Macedo - 3ºano/ Turma M)
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